quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cinco regras para um bom design, por Timothy Samara

As regras atuam como guias para ajudar a construir uma discussão comum sobre como interpretar e avaliar um trabalho criativo. No entanto, elas sempre têm exceções e podem ser quebradas a qualquer momento, mas não sem uma consequência. No final, você decidirá quando e como aplicá-las (ou não), bem como entenderá os resultados de qualquer decisão.

Tenha um conceito. Se não houver uma mensagem, uma história, uma ideia, uma narrativa ou uma experiência útil a ser transmitida, não é design gráfico.

Comunique, não enfeite. Não há problema e é até bom experimentar formas, detalhes e efeitos espetaculares, mas se você simplesmente jogá-los aleatoriamente sem considerar o que significam, o resultado será uma massa confusa de elementos que não se caracteriza mais como design.

Crie uma unidade visual. O bom design supõe que a linguagem visual da peça — sua lógia interna — deve fazer todas as suas partes se reforçarem, reafirmarem e se referenciarem reciprocamente, não apenas em forma, peso ou posicionamento, mas também conceitualmente.

Utilize no máximo duas faces de tipo. Ok, talvez três. Escolha tipos para objetivos específicos. Ao fazer isso, você definirá quais são os objetivos e, provavelmente, descobrirá que há apenas dois ou três para o texto de um projeto.

Mostre uma coisa de cada vez. Primeiro, chame a atenção dos observadores para algo importante. Depois, conduza-os para os outros elementos. Você cria um design para captar a atenção do público, comunicar as informações que ele precisa saber e ajudá-lo a lembrar elas depois. Se você não tiver um foco claro desde o início, já perdeu a batalha.

Trecho de Elementos do Design, de Timothy Samara.Acompanhe mais dicas do Samara em nosso Facebook e Twitter (@bookmaneditora).